Rainha mexicana fazia estátuas com os ossos de seus amantes
Ela era bela e mortal. Filha de reis, Chalchiuhnenetzin conquistou o coração de Nezahualpilli, rei e senhor de Texcoco, que se rendeu ao seu encanto natural.
Porém, em meio a tanta beleza, havia um lado sinistro.
Quando era criança, a princesa asteca foi selecionada entre várias mulheres nobres e eleita pelo rei para ser sua esposa. Após o casamento, Chalchiuhnenetzin foi levada ao Palácio Real junto a um séquito de serviçais para atender a todas as suas necessidades.
Anos mais tarde, entediada e sozinha, a nova rainha começou a explorar suas mais intensas fantasias e em seu quarto circularam centenas de amantes, que a princesa mandava chamar por meio de seus subordinados.
O final nunca era bom para esses homens. Após ter se entregado ao prazer e para se desfazer de qualquer acusação contra ela, Chalchiuhnenetzin os mandava matar. Como se eliminá-los não fosse o suficiente, a rainha pedia a um grupo de artesãos para fazer estátuas com seus esqueletos, as quais conservava no palácio como objetos decorativos.
É possível que seus crimes e perversões tivessem ficado impunes se ela não tivesse mantido vivos três de seus amantes. E tudo veio à tona quando um deles chegou à corte de Nezahualpilli utilizando uma pulseira da rainha. Isso levantou suspeitas e, após uma série de investigações, o rei descobriu a verdade.
Chalchiuhnenetzin foi condenada à morte e, junto com ela, foram executados todos aqueles que haviam colaborado, introduzindo os amantes em seu palácio, assassinando-os, fabricando as estátuas ou encobrindo os crimes.
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Fonte: Cultura Colectiva